O chefe da equipe Williams, James Vowles, acredita que a decisão de introduzir Franco Colapinto mais cedo na temporada não teria fortalecido a formação da equipe, apesar do seu forte desempenho desde sua promoção à Fórmula 1.
Colapinto substituiu Logan Sargeant após o Grande Prêmio da Holanda no final de agosto, coincidindo com as atualizações do carro que a Williams esperava que lhe desse a oportunidade de pontuar regularmente. O piloto argentino surpreendeu ao se classificar em oitavo no Azerbaijão em apenas sua segunda largada, e terminou entre os 12 primeiros nas outras duas corridas que disputou até o momento.
Sargeant não conseguiu marcar pontos este ano antes de deixar a equipe, mas Vowles acredita que a introdução de Colapinto mais cedo não teria sido benéfica.
“É uma pergunta interessante, porque boa parte do trabalho nos bastidores estava sendo feito para prepará-lo para esta oportunidade”, afirmou Vowles.
“Silverstone foi uma das primeiras vezes que ele entrou no carro e deu um passo significativo em relação ao desempenho que tínhamos em Abu Dhabi no ano anterior. Ele progrediu durante o inverno e na Fórmula 2.
“Se o tivéssemos trazido no início do ano, acredito que não veríamos o Franco que temos hoje. Houve muita preparação no simulador e em outras áreas para levá-lo a este nível atual.”
“Contratar um piloto é uma das decisões mais difíceis que podemos tomar na minha posição. Devia ter certeza de que era a escolha certa. Quando atualizamos o carro e vimos que ele poderia pontuar, sabíamos que era a hora certa. Estou satisfeito com isso.”
Vowles também elogiou a compostura de Colapinto ao se adaptar à promoção durante a temporada.
“É difícil descrever o que acontece com atletas de elite quando chegam à Fórmula 1. É um mundo completamente diferente, a pressão aumenta exponencialmente, e ele lida com isso com calma.
“Pela voz no rádio, dá para perceber. Ele é calmo e controlado, sempre querendo mais informações. Mostra que é um indivíduo capaz de lidar com a situação.”