As forças policiais estaduais frequentemente cometem erros graves em sua atuação, desde realizar manobras perigosas no carro errado durante perseguições, até causar mortes desnecessárias durante essas perseguições, ou mesmo emitir multas falsas para encobrir o racismo. Esses erros são comuns em departamentos policiais de todo o país e podem afetar negativamente a vida das pessoas que estão sendo alvo dessas ações.
No Colorado, um caso chamou a atenção em que uma senhora de 78 anos, Arlene Branham, foi multada depois de seu carro bater na traseira de uma viatura da polícia estadual enquanto ambos passavam por um lava-jato automático. Branham explicou que era a primeira vez que utilizava esse tipo de lavagem e que, por não ter experiência, acabou se envolvendo em um acidente. Apesar de não ter causado danos graves e não ter ferido ninguém, a multa foi emitida, causando transtornos para a idosa.
O sargento da patrulha estadual do Colorado, Patrick Rice, explicou que os policiais têm a discricionariedade de decidir quando emitir uma multa, mesmo em casos que ocorrem em propriedade privada. No entanto, ele ressaltou que seguir as leis é uma prioridade e que, se houver uma violação, a multa deve ser aplicada. Rice mencionou também que em casos de colisões de trânsito, a discrição dos policiais é reduzida devido aos aspectos financeiros envolvidos.
A situação vivida por Arlene Branham levanta questionamentos sobre a justiça e a proporcionalidade das ações policiais. Mesmo sem causar danos significativos, ela foi multada e acabou recebendo pontos em sua carteira de motorista. A idosa questionou a necessidade da multa em um caso tão insignificante, ressaltando que não houve prejuízos materiais graves e que ninguém saiu ferido do ocorrido.
A falta de sensibilidade e o excesso de rigor em casos como o de Arlene Branham evidenciam a necessidade de uma revisão nas práticas policiais e um maior cuidado no uso da discricionariedade dos agentes. É fundamental que as forças policiais ajam com responsabilidade e bom senso, levando em consideração o contexto de cada situação e priorizando a segurança e o bem-estar da população.
Em suma, é essencial que as tropas estaduais repensem suas abordagens e práticas para evitar cometer erros que possam prejudicar injustamente os cidadãos. A transparência, a ética e a humanização no trabalho policial são fundamentais para construir uma relação de confiança com a comunidade e garantir a eficácia e a legitimidade das ações das forças de segurança pública.