Rocky Moran teve uma carreira brilhante no automobilismo, sendo lembrado como um piloto talentoso e amado por todos no esporte. Sua passagem deixou uma lacuna de calor e positividade, além de um talento prodigioso que será lembrado por muitos.
Moran iniciou sua carreira amadora em 1971 e logo se destacou na cena automobilística da Costa Oeste dos Estados Unidos. Ele competiu em várias categorias, desde monopostos até carros esportivos, antes de chegar às grandes ligas, incluindo a Trans Am, Can-Am e IMSA.
Sua oportunidade dos sonhos chegou em 1981, quando Dan Gurney escolheu Moran para pilotar o famoso Eagle-Chevrolet na corrida Watkins Glen CART IndyCar Series. Moran surpreendeu a todos qualificando-se em sétimo lugar e liderando por 21 voltas, mostrando habilidades excepcionais ao volante. Infelizmente, um pit stop problemático o impediu de conquistar sua primeira vitória na IndyCar, mas ele ainda conseguiu um respeitável sexto lugar.
Após um período afastado das competições, Moran retornou em 1985 com a equipe Leader Card Racing na IndyCar, obtendo resultados encorajadores. Sua associação com a All American Racers e a Toyota na IMSA em 1986 foi um marco em sua carreira, sendo contratado como piloto de fábrica pela equipe de Dan Gurney.
Foi em 1988 que Moran teve sua temporada mais movimentada na IndyCar, competindo em diversas corridas e impressionando equipes como Gohr Racing e até mesmo sendo chamado por AJ Foyt para correr na lendária Indy 500. Sua performance sólida mostrou seu talento indiscutível no esporte a motor.
Após encerrar sua carreira como piloto profissional, Moran voltou sua atenção para apoiar seu filho, Rocky Jr., em sua jornada no automobilismo. O legado da família Moran continuou, com o jovem ganhando destaque em diversas categorias, incluindo a Indy Lights e o Toyota Atlantic Championship, seguindo os passos do pai.
Em 2015, uma oportunidade única surgiu para Moran Jr. fazer sua estreia na IndyCar, com o apoio de Dale Coyne. Apesar de um acidente durante os treinos, ele impressionou a todos com seu desempenho, mostrando que o talento da família Moran estava vivo e bem presente nas pistas.
A presença de pai e filho Moran, tanto nos eventos de automobilismo quanto em momentos especiais como em Monterey, mostrou o amor e a tradição que permeava a família. O orgulho de Rocky Moran em ver seu filho seguir seus passos era evidente, e o legado da família continuava a brilhar nos circuitos.
Rocky Moran deixa um legado de amor, talento e dedicação no automobilismo, sendo lembrado por sua gentileza, positividade e habilidades excepcionais ao volante. Sua família, composta por sua esposa, filhos e netos, seguirá honrando sua memória e seu legado nas pistas.
