Ao longo dos últimos trinta anos tenho me dedicado à coleção e restauração de carros, e um erro recorrente costumava me acompanhar. Eu sempre encontrava um carro que era ideal para mim exatamente do jeito que estava… e então acabava trocando por outro. No entanto, a chave está em perceber que o que realmente importa é que ele fosse perfeito para mim, e não necessariamente perfeito em geral. Encontrar o carro clássico ideal pode demandar tempo e paciência, mas seguir um plano bem definido sempre trazia resultados.
Neste momento da minha vida, desfrutar e dirigir meus carros é mais importante do que levá-los a exposições e ganhar prêmios. Contudo, conduzir um carro de coleção perfeitamente adequado para o prazer envolve certos riscos inerentes. Desde pequenos incidentes, como atravessar uma poça d’água, até danos significativos e transformadores como um amassado no estacionamento, os percalços estão sempre presentes. A simples ideia de um acidente de trânsito real é angustiante demais para ser sequer considerada. A busca pelo carro antigo “perfeito” é um processo altamente subjetivo, pois depende das preferências, objetivos e critérios individuais de cada pessoa sobre o que constitui a perfeição.